quinta-feira, 22 de abril de 2010

Lola T97/30


A história da Lola Cars na F1 foi recheada de sucessos e alguns contratempos. No entanto, existe um carro que irá marcar para sempre o fim desse ciclo e que é considerado por alguns, como o maior desastre da F1. Esse carro é o Lola T97/30 e foi construído pela equipa Mastercard Lola para participar no campeonato de 1997.
A construção desse carro começou em 1994, quando um projeto para um chassi radical foi criado e uma proposta para uma equipa oficial Lola foi lançada, para o campeonato de 1995. Para validação dessas intenções e para não repetir o desastre que tinha sido o Lola T93/30 (utilizado pela equipa BMS Scuderia Italia em 1993), um protótipo, o Lola T95/30, foi construído e testado por Alan McNish. No entanto, visto que os tempos marcados por esse protótipo tinham sido bastante fracos e desanimadores, em conjunto com a falta de fundos para financiamento do projeto, o mesmo foi arquivado.


No entanto, um ano depois (em Novembro de 1996), o projecto foi reativado. Mesmo enfrentando uma patente falta de fundos (devido a vários anos problemáticos na F3000, com a concorrência cada vez mais feroz da Reynard), a Lola decidiu jogar a “cartada final” num financiamento através de um esquema planeado pela Mastercard. Esse plano consistia na criação de um clube Mastercard, ao qual os sócios se associariam e que teriam acesso a diversas regalias relacionadas com a equipe de F1 (Lola F1), sendo que os valores desse esquema rondariam os 35 mil dólares.Além disto, um contrato com a Ford para fornecimento de motores V8 Ford Zetec-R (garantindo unidades que tinham sido utilizadas pela Forti-Corse no ano anterior, mas que eram seguras ao nível da fiabilidade) tinha sido conseguido, juntamente com um contracto com a Bridgstone para fornecimento de pneus.
Inicialmente, este projeto previa apenas a inscrição da equipa no campeonato de 1998, dando assim um espaço bastante alargado para construção e teste dos carros . No entanto, a Mastercard pressionou a Lola para que a equipa entrasse no campeonato de 1997, apressando toda a preparação técnica da equipe. Como resultado, a equipa iniciou a construção do Lola T97/30 a 5 de Novembro, tendo apenas 3 meses para se apresentar no GP da Austrália de 1997, com 2 carros competitivos…nunca tal seria possível, em tão pouco tempo.


Apesar da confiança da equipa e dos seus elementos no sucesso deste projeto, havia alguns fatos que denunciavam algum amadorismo no que se diz o desenvolvimento do carro, tal como o fato de o Lola T97/30 nunca ter sido testado num túnel de vento, por não haver tempo para tal. O Lola T97/30 foi oficialmente lançado a 20 de Fevereiro de 1997 (no Hotel Hilton, em Londres), deixando espaço apenas para um shakedown e pouco mais, antes de ser transportado para a Austrália, para a primeira prova do campeonato. No entanto, mesmo esse shakedown bastou para verificar que o carro estava sub-desenvolvido e era horrivelmente lento em comparação com os seus adversários.

Apesar disso, só após a chegada ao GP da Austrália é que se teve a confirmação da farsa: os carros pouco ou nada tinham evoluído do protótipo T95/30, as caixas de velocidades tinham bastante falhas e a aerodinâmica dos carros estava totalmente errada! Os carros não conseguiam ganhar tração, quer através da mecânica, quer através da aerodinâmica, não conseguindo colocar os pneus na temperatura ideal de funcionamento. Os carros também tinham demasiado arrasto em linha recta, comprometendo a velocidade de ponta, mas ao mesmo tempo, não tinham aderência em curva, comprometendo também a velocidade em curva! Com todas estas falhas fundamentais, o carro tornou-se a piada do paddock…


No primeiro dia de treinos livres (Sexta-Feira), houve problemas para balancear os carros, resultando em tempos de 1m41s, tanto para Vincenzo Sospiri como para Ricardo Rosset (pilotos principais da equipe), apenas 9 segundos mais lentos que o tempo mais rápido. No segundo dia, (Sábado), os carros ainda foram mais lentos, atingindo o 1m44s, 16 segundos mais lentos que o tempo mais rápido…Na qualificação, o tempo dos Lola andou pelo 1m42s, 13 segundos mais lento que o tempo mais rápido de Jacques Villeneuve. Os Lola T97/30 conseguiam ser inclusivé mais lentos que os F3000 mais rápidos do pelotão!

Depois desta performance medíocre, a Lola retornou a Huntington, para se preparar para a próxima corrida, no Brasil. Além disso, novas peças e maiores desenvolvimentos estavam previstos para o futuro, bem como um motor V10, desenhado pela Al Melling e construído pela própria Lola. No entanto, quando a data da 2ª prova chegou, os pilotos (que já tinham viajado para o Brasil) descobriram pelos jornais que o esquema de financiamento tinha fracassado e tinha levado à bancarrota toda a operação. Visto que a Mastercard se recusava a financiar a Lola F1 e as dividas da mesma tinham atingido os 6 milhões de libras, esta foi obrigada a fechar portas e a entregar todo a material.


Posteriormente, a Lola Cars (empresa mãe da Lola F1) passou por tempos bastante complicados, entrando numa espiral descendente, de onde praticamente era impossível sair, até que Martin Birrane salvou a empresa da falência e a reanimou, estando esta presente nos dias de hoje nos Sport-Protótipos, onde tem projectos bastante interessantes e ambiciosos.


No entanto, toda esta operação serve para relembrar que a preparação cuidada é um dos pontos mais importantes da criação de uma nova equipe de F1 e que sem tal, nenhum projecto terá o sucesso devido.

1993- O carro de outro mundo versus o piloto de outro mundo

A temporada de 1993 foi mais competitiva e mais espectacular que se previa. A supremacia Wiliams –Renault não foi tão evidente como se esperava, face à concorrência mais eficaz que na época anterior.


 Na África do Sul, Alain Prost obtinha a sua 45º vitória em GPS. E o novo MP/8 de Ayrton Senna (2º) chegou a liderar durante 23 voltas e o novo recruta da Ligier (JS35), Mark Blundell obteve o seu primeiro pódio.



Estrearam na F1: Michael Andretti, Luca Badoer e Rubens Barrichello. No dilúvio no Brasil, simplesmente Ayrton que deu a 100º vitória à Mclarem e Danon Hill (2º) obtém o seu primeiro pódio na F1.



 Em Donington. Corria-se o GP da Europa, o pódio brasileiro repetia-se e Alain Prost era (3º).Perante mais uma justificação de Alain Prost para a falta de uma vitória, Ayrton apesar da vitória, diria: “Porquê que você não troca de carro comigo”.



Em San Marino, Damon Hill, domina a prova, mas é o seu companheiro da equipa, Alain Prost que chega à vitória “Se o Damon não abandonasse, eu não ganharia, e ele ganhava”. A Ferrari anunciava a contratação de Jean Todt para diretor esportivo para 1994.



No histórico circuito do Mónaco, Alain Prost faz a pole, mas queima a partida e é penalizado (4º). Schumacher lidera parte da prova mas é Ayrton que obtém a sua sexta vitória no circuito monegasco.



Alain Prost vence no Canadá após a 7ª pole consecutiva e Schumacher (2º) satisfeito com a sua prova afirmou “Poder lutar com alguém com ele é bom sinal”. James Hunt, campeão mundial de 1976 e então comentarista da BBC, faleceu dois depois da realização da prova canadense, em virtude de ataque cardíaco em sua casa.



Na França Damon Hill, é vítima da troca de pneus perdendo a liderança para Alan Prost que vence o GP. No GP da Inglaterra, Hill volta a passar pelo comando, mas é Prost que vence de novo e J.Herbert num pouco competitivo Lotus (4º), estava feliz no final da prova “Um dia ainda chego ao pódio”.



Em Hockenheim, a cena habitual, Hill domina e Prost ganha, só que o piloto inglês abandona a duas voltas do fim. E diria que “Isto foi um milhão de vezes pior do que Silvestorne”.Finalmente a vitória mais que justa para Damon Hill no GP da Hungria, Ricardo Patrese (2º) obtêm o melhor resultado de sempre e Gerhard Berger um excelente pódio (3º) após a uma operação ao cotovelo esquerdo.



Em SPA, Damon Hill, vence e convence na comemoração do título da Wiliams, Schumacher obtém um sensacional 2º à frente de Prost e Jonnhy Herbert (5º) que termina nos pontos após um violento acidente que nos treinos afectou o seu companheiro da equipa Alex Zanardi que passou muito perto da tragédia”Tive a sensação que o meu cérebro não estava ligado ao corpo porque não podia mexer braços e pernas”.



 Em Monza a sorte dos pilotos da Wiliams muda, agora é Prost que domina e Hill que obtém a terceira vitória consecutiva e Pedro Lamy após uma semana intensa de negociações estreia-se na F1 e termina o GP em 11º o piloto português diria no final “Ainda é o carro que me leva”.



Ayrton Senna assina contrato com a Wiliams, Frank afirmava: “Sempre quis ter o Ayrton na minha equipa porque ele é um extraordinário campeão. Falamos disso há dez anos” O norte americano, Michael Andretti sobe ao pódio (3º) no melhor resultado da época.



No Estoril, Michael Schumacher é o vencedor numa prova em que Jean Alesi domina a parte inicial, Alan Prost é 2º e anuncia a retirada da F1.


O piloto francês estava encantado com o comportamento do Ferrari : “Nem podia acreditar. Era bom demais. Depois de tanto tempo era quase irreal”. E Michael Andretti anunciava alguns dias depois o regresso à Cart após uma passagem discreta pela F1.



Ayrton Senna, vence no Japão perante um dilúvio que se abateu sobre a pista demonstrando que continuava imbatível nessas condições. Mika Hakkinen (3º) obtém o seu primeiro pódio na segunda corrida ao serviço da Mclarem. A Jordan obtém os primeiros pontos do campeonato: Ruben Barrichello (5º) e Eddie Irvine(6º). Ayrton Senna termina o ano como começou ganhando no GP. Da Austrália.





 Mundial de Pilotos:

1º A.Prost (F) 99;
2ºA.Senna (BR) 73;
3ºD.Hill (GB) 69;
4ºM.Schumacher (D) 52 ;
5ºR.Patrese (I) 20;
6ºJ.Alesi (F) 16;
7ºM.Brundle (GB) 13;
8ºG.Berger(AUS) 12;
9ºJ.Herbert (GB) 11;
10ºM.Blundell (GB) 10;
11ºM.Andretti (USA) 7;
12ºK.Wendlinger (AUS) 7;
13ºC.Fitipaldi (BR) 5;
14ºJ.J.Letho (SF) 5;
15ºD.Warwick (GB) 4;
16ºM.Hakkinen (SF 4);
17ºF.Barbazza (I) 2;
18ºR.Barrichello (BR) 2;
19ºP.Alliot (F) 2;
20ºE.Irvine (GB) 2;
21ºA.Zanardi (I) 2;
 22ºE.Comas (F) 1.

Mundial de Construtores:

1ºWiliams 168;
2ºMclarem 84;
3ºBenetton 72;
4ºFerrari 28;
5ºLigier 23;
6ºLotus 13;
7ºSauber 12;
8ºMinardi 5 ;
9ºFootwork 4;
10ºLaurosse 3
 11ºJordan 3

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sugestão de Filme pro Feriadão-Alta Velocidade

Esse filme foi um grande marco da minha infancia, inicio da adolescencia... pois ele foi um dos estimuladores para que eu me interessa-sse por corridas... pelo mundo a motor.Espero que todos vocês gostem... entao chega de lenga lenga e vamos ao filme:


ALTA VELOCIDADE



(Driven, 2001)



No competitivo circuito da Fórmula CART, Jimmy Bly (Kip Pardue) é um talento nato, mas também um jovem temperamental. Ele começa a cair no ranking atormentado pela pressão de seu empresário e irmão, o ambicioso DeMille (Robert Sean Leonard). Ele também leva a competição para fora das pistas, disputando a namorada com seu rival, o frio e agressivo Beau Brandenburg (Til Schweiger). Carl Henry (Burt Reynolds), o dono da equipe de Bly, já viu este filme antes. Por isto ele manda chamar Joe Tanto (Sylvester Stallone), um velho campeão para treinar e aconselhar sua jovem estrela. Joe deixou as pistas após um acidente quase mortal, e ainda tem muitas contas para acertar com velhos colegas. Assim como Jimmy, ele também misturou amor e trabalho. Sua ex-mulher Cathy (Gina Gershon), que o abandonou durante o declínio, vive agora com o inimigo: o piloto Memo Moreno (Cristián de La Fuente).
CURIOSIDADES



A equipe de Alta Velocidade contou com a ajuda de diversos pilotos de várias categorias do automobilismo, incluindo os campeões de Fórmula 1 Mika Hakkinen e Jacques Villeneuve e pilotos de Fórumla Indy e CART, como Paul Tracy, Christian Fittipaldi e Maurício Gugelmin. Gugelmin foi o dublê de Stallone nas pistas.






FICHA TÉCNICA


Diretor: Renny Harlin


Elenco: Sylvester Stallone, Burt Reynolds, Kip Pardue, Stacy Edwards, Til Schweiger, Gina Gershon, Estella Warren, Robert Sean Leonard, Christián de la Fuente.


Produção: Renny Harlin, Elie Samaha, Sylvester Stallone


Roteiro: Sylvester Stallone, Jan Skrentny, Neal Tabachnick


Fotografia: Mauro Fiore


Trilha Sonora: BT


Duração: 117 min.


Ano: 2001


País: Canadá / EUA


Gênero: Ação


Cor: Colorido


Distribuidora: Não definida


Classificação: 12 anos
 
 
Trailler:
 

 
 
Passeio em Los Angeles(Melhor Parte do Filme):
 

 
Então meus caros com esse aperitivo então divirtam-se e até quinta-feira...
 
 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Biografia Mika Hakkinen

Mika Pauli Hakkinen foi um excelente piloto, e um dos poucos que realmente rivalizaram com Michael Schumacher. Nascido em Helsink, Finlândia, em 28 de setembro de 1968, começou a correr desde cedo. Com 5 anos, Hakkinen começa no kart. Dois anos depois, em 1975, Hakkinen ganha sua primeira corrida, no kartódromo de Keimola, perto de onde seu pai trabalhava.




Em 1978, os esforços de Hakkinen são recompensados e ele ganha o seu primeiro campeonato de kart. A partir daí, os títulos começam a aparecer. Hakkinen é campeão regional em 1979, campeão de kart Mini em 1981, vencedor do Troféu Memorial Ronnie Peterson em 1982, tetracampeão finlandês de kart (1983-1986) e ainda conquista a Tríplice Coroa na Fórmula Ford em 1987 (campeão finlandês, sueco e nórdico). Em 1990, Hakkinen conquista a Fórmula 3 inglesa, com um Ralt-Mugen. Na última corrida da temporada, o sempre festejado GP de Macau, Hakkinen tem uma disputa bonita com Michael Schumacher. Nas últimas voltas, Hakkinen é mais rápido. Numa reta, Hakkinen tira o carro para fazer a ultrapassagem, e Schumacher o fecha. É a primeira disputa entre ambos, e Hakkinen perde essa, batendo o carro na lateral da pista. Mal sabiam o que viria pela frente......
 

Surpreendentemente, Hakkinen não vai para a Fórmula 3000 em 1991. Ele tem uma proposta melhor: A Lotus estava sem dinheiro, e urgentemente precisando de um piloto rápido e promissor, e que trouxesse algum dinheiro para a equipe. Hakkinen foi chamado. Logo na primeira corrida, nos EUA, Hakkinen consegue a 13º posição no grid, enquanto seu companheiro de equipe, Julian Baley, nem se classifica. A corrida acaba na 59º volta, quando o motor Judd estoura. Em Ímola, saindo da 25º posição do grid, Hakkinen faz uma corrida segura, sem erros, se aproveita dos muitos abandonos e consegue a quinta posição final, sendo esses seus primeiros 2 pontos na F1. No resto da temporada, Hakkinen pouco tem a fazer, já que o Lotus 102B é ruim e o motor Judd é fraco e frágil. Apesar disso, Hakkinen supera com larga vantagem seus 3 companheiros de equipe (Julian Baley, Johnny Herbert e Michael Bartels).



Em 1992, a Lotus troca o motor Judd pelo motor Ford Cosworth. Apesar de não ser um super motor, é confiável e rápido, e o 102D e o 107 são bons. A equipe consegue andar muito bem nesse ano para o que tinha em mãos em termos de dinheiro. Hakkinen é quarto na França e na Hungria. Além disso, consegue um quinto lugar e 3 sextos, conseguindo marcar 11 pontos e terminar num belíssimo oitavo lugar final. Esse desempenho chama a atenção de Ron Dennis, que lhe oferece um contrato de piloto de testes na Mclaren em 1993. Parecia afundar a carreira, mas não é. Hakkinen surpreende nos testes pela Mclaren, e após o GP da Itália, Michael Andretti é demitido. Hakkinen é efetivado como segundo piloto da Mclaren. Logo de cara, se classifica a frente de Senna no GP de Portugal. Mas sua corrida acaba na 32º volta, após um acidente. 2 semanas depois, o primeiro pódio, com um bonito 3º lugar no GP do Japão. Na Austrália, novo abandono. No final, 4 pontos e uma 15º posição no campeonato.




Em 1994, Senna vai para a Williams e Hakkinen é efetivado como primeiro piloto da Mclaren. O MP4/9 é um chassi bom (basicamente o MP4/8 aperfeiçoado e com motor Peugeot), o motor Peugeot é potente, mas extremamente frágil. Seu novo companheiro de equipe é Martin Brundle. Hakkinen consegue boas posições de largada, mas não consegue manter o ritmo na corrida para o motor não estourar. No GP de San Marino, Hakkinen consegue os primeiros pontos da temporada, com o terceiro lugar e 4 pontos. Chega a brigar com Damon Hill pela vitória na Espanha, mas o motor Peugeot quebra antes do final. Hakkinen consegue 4 terceiros lugares (na verdade 3, pois Schumacher foi desclassificado na Bélgica e Hakkinen herdou o segundo lugar de Hill). Gera um acidente múltiplo na Alemanha, envolvendo 10 carros, e não corre na Hungria, sendo substituído por Philippe Alliot. No final da temporada, Hakkinen marca 26 pontos e é quarto, atrás apenas de Schumacher, Hill e Berger e a frente de Alesi, Barrichello e Brundle.


Em 1995, a Mclaren troca os frágeis Peugeot pelos promissores motores Mercedes. Era o início de uma parceria de sucesso. Se bem que essa temporada foi frustante. O novo MP4/10 é ruim. É um carro feio e ruim. Além disso, o motor Mercedes não é potente. Hakkinen só sobe ao pódio em duas corridas, em Monza e Suzuka, debaixo de chuva. Em vez de lutar contra Williams, Ferrari e Benneton, Hakkinen só consegue lutar contra as Jordan e Ligier. No final da temporada, apenas 17 pontos e a sétima posição. Mas o pior veio:




Hakkinen queria encerrar a temporada por cima. Para isso, resolveu se arriscar e andar com pouquíssima asa em Adelaide, nos treinos. Hakkinen vinha em uma volta suicida, travando pneus, quando na curva de entrada da reta, Brabham, um pneu estoura. A Mclaren vai praticamente sem perder velocidade contra os pneus da curva. Hakkinen sofre uma pancada fortíssima na cabeça, inclusive mordendo a língua (ele perdeu um pedaço da língua), ficando em coma por 2 dias. Se não fosse a rápida intervenção dos médicos de plantão, que fizeram uma traqueostomia, possivelmente Hakkinen teria morrido.
Surpresa tremenda foi ver Mika confirmado para a temporada 1996 da Mclaren e participando ativamente dos testes pré-temporada. Mika tem uma novidade boa nessa temporada: A chegada de David Coulthard, vindo da Williams. Os dois viriam a fazer uma grande dupla a partir daí, correndo por 6 temporadas na Mclaren.




O MP4/11 é um carro um pouco melhor que o MP4/10. Hakkinen consegue terminar corridas com frequência, consegue 3 pódios, mas a temporada ainda é frustante comparada com 1994. Hakkinen consegue pontuar constantemente, inclusive pontua 5 vezes seguidas na fase européia, entre Mônaco e Inglaterra. No final do ano, 31 pontos, conseguindo uma pontuação melhor que os 17 pontos de 1995. É quinto colocado no campeonato.



Em 1997, a Mclaren dá um tremendo salto. Hakkinen parece mais motivado e feliz nessa temporada em comparação com os difíceis tempos de 1994-1996. A Mclaren é rápida e o motor Mercedes é muito potente. Só que o carro não é muito confiável. Hakkinen consegue um pódio logo em Merlborne, corrida essa em que seu companheiro Coulthard venceu. Logo em seguida, Hakkinen consegue um quarto lugar no Brasil, um quinto na Argentina e um sexto em San Marino. Só que fica 5 corridas sem pontuar, enfrentando seguidos problemas. Na segunda metade do ano, Hakkinen melhora. No GP de Luxemburgo, disputado em Nurburgring, Hakkinen consegue sua primeira pole, após 94 corridas! Mika é o terceiro piloto que mais demorou para fazer uma pole na F1. Hakkinen sai bem e lidera a corrida até a volta 43, quando o motor Mercedes quebra. Muitos começaram a questionar o desempenho do finlandês, já que David Coulthard estava a frente no campeonato (nesse GP, estava 30 x 14 para o escocês), mas Hakkinen daria a resposta na pista. O melhor estava por vir, no GP da Europa.



Antes da corrida, foi costurado um acordo secreto entre Mclaren e Williams. A Mclaren ajudaria Jacques Villeneuve a ser campeão, atrapalhando Michael Schumacher o quanto fosse necessário. E a partir daí, um grande resultado foi se costurando para Hakkinen.




Mika consegue a quinta posição no grid, 3 décimos atrás do pole, Jacques Villeneuve. Na corrida, Mika pula para a quarta posição, ultrapassando Damon Hill. Mika anda em quarto até a volta 48, quando Frentzen, com problemas, se atrasa e cai para a sexta posição. Nesse momento da corrida, Schumacher já tinha abandonado após colidir com Villeneuve. Mika é terceiro, atrás de Coulthard. De repente, Villeneuve começa a diminuir o ritmo, andando bem lentamente. Alguns chegam a pensar que o canadense está com problemas, após o acidente com Schumacher. Na volta 66, uma ordem chega aos ouvidos de Coulthard: "Se não deixar Mika passar, está na rua."

Com isso, Mika pula para a segunda posição. Na última volta, surpresa maior, Villeneuve deixa Hakkinen e Coulthard passarem. Mika não acredita quando cruza a linha de chegada na volta 70: Ele venceu uma corrida! Após muito sofrimento com carros ruins, falta de esperança em 96 corridas, Mika venceu! Parecia inacreditável, mas não era. Aquela foi a última vitória da Goodyear com a Mclaren, a última corrida e a última vitória de um carro com pneu slick na F1. Mika venceu simplesmente um dos maiores GP's dos anos 90.



Em 1998, a Williams perdeu a Renault e todos davam como certo um passeio de Ferrari de Michael Schumacher. Mas logo nos treinos do GP da Austrália, uma tremenda surpresa. Mika e a Mclaren dominam os treinos livres e a corrida, e Mika vence com folgas o GP da Austrália. Uma pequena confusão novamente com Coulthard aconteceu: A Mclaren se enrolou com o segundo pitstop de Mika e ele voltou atrás de Coulthard, que foi obrigado a deixá-lo passar. Finalmente a Mclaren-Mercedes tinha um conjunto ao talento de Hakkinen. No GP do Brasil, Mika vence novamente em 1998. No GP da Argentina, Michael Schumacher, tirando tudo o que pode da Ferrari F300 e com uma pilotagem perfeita deixa Mika em segundo. Outro fator prejudicou a Mclaren e Mika: A proibição do sistema de freios para as curvas fechadas, que faria o carro sair de traseira e entrar mais rápido nessas curvas. Isso tirou um pouco do desempenho do carro, mas nada excepcional. Mika abandona em San Marino com problemas de câmbio, vence na Espanha e em Mônaco. Nesse momento, Mika tem folgados 46 pontos, contra 29 de Coulthard e 24 de Schumacher. Mika abandona na primeira volta no Canadá com uma nova quebra de câmbio. É terceiro na França, chegando colado em Eddie Irvine (Mika fez um belíssimo contorno da última chicane na última volta tentando passar Irvine, colocando o carro de lado), é segundo na Inglaterra, volta a vencer na Áustria e consegue vencer no GP da Alemanha, terra de seu rival Schumacher. Mika estava ficando cada vez próximo de seu primeiro título. No GP da Hungria, Mika tem muitos problemas durante a corrida, e termina somente em sexto, sua pior posição final na temporada de 1998.


No GP da Bélgica, Mika conseguiu escapar da hecatombe do começo do GP, em que 14 carros bateram. A largada foi anulada, e na segunda largada, Mika pula bem, mas roda quando é tocado por Schumacher na reaceleração da La Source, e dá o azar de ser atingido por Johnny Herbert, abandonando a corrida logo de cara. Mas, devido a um suposto jogo de equipe da Mclaren, Schumacher atinge Coulthard e abandona o GP da Bélgica enquanto liderava. Nessa altura, o campeonato está 77 x 70 para Mika. Schumacher se aproxima e o risco de perder o título era grande, já que o alemão estava voando naquela temporada. No GP da Itália, Mika vinha bem na corrida, quando tem problemas de freio e roda em uma das chicanes da pista de Monza, para delírio da fanática torcida italiana. Nesse momento do campeonato, antes do GP de Luxemburgo, Mika está empatado com Schumacher, com 80 pontos. As duas corridas finais iriam decidir o campeão de 1998 e a pressão sobre Mika está enorme. Logo no sábado, Schumacher faz a pole, e Mika é o terceiro no grid. Na corrida, Mika é mais rápido, a Mclaren consegue ir muito bem na estratégia dos pits e Mika vence, com Schumacher em segundo. Agora é a decisão do campeonato, o momento crucial. A semana antes do GP de Suzuka é complicada pela pressão e o assédio da mídia sobre Mika. O campeonato está 90 x 86 para ele. Bastava Schumacher ser quarto ou menos para ser campeão. Não havia a obrigação de vencer.


A corrida já começa com uma excelente vantagem para Mika: Schumacher tem problemas no carro e larga em último. Mika pula na frente e abre vantagem. Schumacher vem enlouquecido, praticamente endemoniado, estava em terceiro, mas na volta 31, o pneu traseiro direito da Ferrari estoura, para delírio da Mclaren. O sonho de Mika se realizou, ele é campeão do mundo. Agora era somente levar o carro para os boxes, com cuidado. Mika vence a corrida e termina o campeonato com 100 pontos, contra 86 de Schumacher. Ele era o novo campeão do mundo.




Em 1999, a Ferrari está mais forte contra Mika, e a Mclaren não se mostra tão confiável quanto em 1998. Quebra na Austrália, mas Mika consegue vitórias difíceis em Interlagos, Barcelona e Montreal. Mas no GP da Inglaterra, o golpe de sorte que parecia consumar ali o campeão de 1999: Schumacher bate na primeira volta contra os pneus e quebra a perna direita. Esperava-se a partir dali um passeio de Mika Hakkinen ao longo do resto de ano, principalmente porque se achava que Eddie Irvine não conseguiria liderar a Ferrari contra Hakkinen. Mika tem uma segunda metade terrível de campeonato: Na Áustria, David Coulthard bate nele e o faz cair para último na primeira volta, mas Mika tem uma recuperação espetacular e termina em terceiro, atrás de Irvine, o novo primeiro piloto da Ferrari, e Coulthard. Na Alemanha, Mika vinha liderando quando na 25º volta o pneu traseiro da Mclaren estoura e Mika é obrigado a abandonar. Irvine assume a liderança do campeonato, com 52 pontos contra 44 de Hakkinen. É urgente uma reação e Mika faz o possível para isso. A concorrência não era só contra Irvine: David Coulthard também "roubava" preciosos pontos de Mika.

Na Hungria, Mika se aproveita do desempenho terrível da Ferrari durante o final de semana da corrida e vence, com Coulthard em segundo. No GP da Bélgica, Mika é segundo, atrás de Coulthard. Mika reassume a liderança do certame, com 60 pontos contra 59 de Irvine. A disputa é feroz. Na Itália, Mika vinha liderando traquilamente quando por um erro próprio, engata a primeira marcha por engano e roda, para delírio dos Tifosi. Mika abandona, mas Irvine faz apenas 1 ponto, empatando o campeonato. No confuso GP da Europa, Mika é quinto e vira líder isolado do Mundial, com 62 pontos contra 60 de Irvine. No GP da Malásia, a Ferrari é reforçada com a volta de Michael Schumacher. Achava que a Ferrari daria as regalias necessárias para Schumacher, mas ledo engano: O alemão se torna segundo piloto nessas duas últimas etapas de 1999. Irvine vence o GP da Malásia, após Schumacher brincar de gato e rato com Mika, deixando-o passar e depois retomando a posição. Para a etapa final do campeonato, a situação é complicada para Mika: O campeonato está 70 x 66 para Irvine e era preciso ser no mínimo terceiro ser campeão. Mika larga espetacularmente em Suzuka, e Irvine está apagado. Mika vence e é bicampeão do mundo. Era quase inacreditável para ele.



Em 2000, a Mclaren continua forte, mas Michael Schumacher e a Ferrari vêm como rolo compressor, com Schumacher vencendo 5 dos 8 primeiros GP's. Para Mika, resta apenas tentar ser segundo e contar com problemas do piloto alemão. Mika abandona as duas primeiras corridas, na Austrália e Brasil, e em ambas as corridas com problemas de motor. O outrora potente e confiável motor Mercedes do bicampeonato voltou a ser o motor dos problemas de 1995-1997. Além disso, Coulthard foi colocado como primeiro piloto da equipe no início do ano, já que Ron Dennis queria fazê-lo campeão. Então, Mika está em segundo plano e com um carro pior que a Ferrari em 2000. Mika parece um pouco desmotivado, principalmente depois do nascimento de seu filho. Erja, sua esposa, já começava a pressioná-lo para se aposentar.




Mesmo assim, Mika vence na Espanha e pontua seguidas vezes durante o ano, conseguindo somar alguns pontos nas corridas em que Schumacher abandonava. Mas Coulthard o tirava alguns pontos preciosos na briga contra Schumacher. Mika vence na Áustria e na Hungria, além da magnífica vitória na Bélgica, fazendo uma ultrapassagem antológica em Michael Schumacher. Mas, Mika tem que se contentar com o vice-campeonato desta vez. Mika faz 89 pontos, contra 108 de Schumacher.



Em 2001, uma frustante temporada. A Mclaren está muito atrás da Ferrari, no mesmo patamar da Williams, e é muito frágil. Mika perde de forma triste o GP da Espanha, quebrando na última volta, após liderar a corrida inteira. Mika está muito desmotivado nesse ano, muito abatido (segundo algumas pessoas, Mika estava tendo problemas com álcool). Mesmo assim, ainda vence duas corridas, na Inglaterra e nos EUA, sua última vitória na F1. Mika se aposenta após o GP do Japão de 2001, corrida onde foi o quarto. No final do ano, apenas a quinta posição, com 37 pontos.



Hakkinen decide tranformar 2002 em em ano sabático, de férias. Em 2003, Hakkinen corre alguns rallyes amadores na Escandinávia. Em 2004, muitos boatos davam como certa a volta dele para a F1, ao volante da BAR ou da Williams, e alguns boatos o ligavam até mesmo a Mclaren. Ele faz testes com o Mercedes Classe C do DTM, e decide correr a temporada 2005 dessa categoria pela Mercedes. Ele ganhou sua terceira corrida, em Spa, mas não conseguiu vencer no resto do ano. Em 2006, é sexto no campeonato, e em 2007, sua última temporada, vence em Lausitzring e Mugello. Em 2006 ainda, fez alguns testes com o MP4/21, o carro da Mclaren da temporada.


Após essa temporada, Mika Hakkinen anuncia sua aposentadoria do DTM, aos 39 anos.




Dados de sua carreira na F1:



161 corridas

20 vitórias

26 poles

25 voltas mais rápidas

51 pódios

420 pontos

2 equipes: Lotus e Mclaren

11 temporadas

Bicampeão do mundo e vice-campeão uma vez.

Biografia Stefano Modena

Este espaço os tag "Biografia do Dia" sempre se referirá a um piloto que fez ou faz ainda a historia da F-1 então prepare-se para ler um belissimo texto sobre um dos pilotos mais como podemos dizer "perdidos" da historia da F-1:Stefano Modena.

Stefano Modena nasceu a 12 de Maio de 1963 na mesma cidade que carrega no seu apelido. Começou a carreira no karting, e em 1980 torna-se campeão do mundo junior. Três anos mais tarde, estréia nos monolugares, primeiramente na Formula Ford, e dois anos depois, estreia na Formula 3 italiana, onde no ano seguinte, fica na quarta posição do campeonato. No ano seguinte, muda-se para a Formula 3000, onde vence três corridas e torna-se campeão da categoria, sucedendo a outro italiano: Ivan Capelli.



No final de 1987, Stefano Modena tem uma chance para se estrear na Formula 1, a bordo de um Brabham, substituindo o seu compatriota Riccardo Patrese, que tinha marchado para a Williams. A sua aventura australiana terminou na volta 31 por problemas físicos.
Em 1988, Modena vai para uma nova equipe, a Eurobrun, uma combinação italo-suiça entre Gianpaolo Pavenello (que cuidou da Alfa Romeo nas suas duas últimas temporadas na categoria máxima), e o suiço Walter Brun. As suas performances foram aquelas que se esperavam de uma equipe com pouco dinheiro e que raramente saía do fundo do pelotão... quando conseguia se qualificar. No final, o melhor que Modena conseguiu foi um 11º lugar na Hungria.



Em 1989, transferiu-se para a Brabham, que estava de regresso à Formula 1, onde as suas performances foram bastante melhores, mas só pontua uma vez. E logo com um pódio! O terceiro lugar, no Circuito de Montecarlo, fez com que acabasse a temporada no 16º lugar da classificação, com quatro pontos. Já agora, esse pódio no Mónaco iria ser o último da Brabham na sua longa carreira na Formula 1... Em 1990, continua na equipa, mas para além de um quinto lugar em Phoenix, as performances não foram grande coisa. Esses dois pontos deram-lhe, no final da época, o 16ª lugar da classificação final, com dois pontos.
Contudo, a agitação no final dessa temporada, com a Ferrari a contratar Jean Alesi, e o interesse da Benetton em Modena, que não deu em nada devido ao "lobby" de Nelson Piquet em contratar Roberto Moreno como segundo piloto da equipa, fez com que a Tyrrell o contratasse para a temporada de 1991, onde iriam receber... motores Honda V10!



Modena aproveitou bem o novo carro, e logo em Phoenix, acaba em quarto lugar. E a coisa parecia continuar nas corridas seguintes: em Imola, Modena ia em terceiro quando o motor calou-se, no Mónaco, consegue a sua melhor classificação de sempre, um segundo lugar, e estava nessa posição até quebrar o motor, na volta 42, e em Montreal, com a inesperada vitória de Nelson Piquet, Modena sobe ao pódio pela segunda (e última vez) da sua carreira, no segundo lugar. Mas as boas prestações acabaram aí. Somente em Suzuka é que Modena volta a pontuar, acabando a corrida na sexta posição. No final da época, Modena acaba em oitavo lugar, com dez pontos e um pódio.
Isso foi suficiente para que Eddie Jordan o notasse e o contratasse para a temporada de 1992. No ano anterior, a Jordan tinha sido a equipa sensação daquele canpeonato, para além de ter revelado um dos melhores pilotos de todos os tempos: o alemão Michael Schumacher. Contudo, em 1992, a Jordan tinha motores Yamaha V12, e Eddie jordan tinha decidido desenvolver uma caixa de velocidades sequencial.



Resultado: as performances ficaram muito abaixo das possibilidades. Para além disso, a sua maneira de estar , fechada e compenetrada em si mesmo, de um modo frio e distante, não combinava bem com o exultado e exaltante patrão, e os seus mecânicos. Ao longo do ano, as relações foram-se deteriorando, e as não qualificações em Kyalami, Barcelona, Hockenheim e Monza, só vieram piorarar as coisas... No final, somente em Adelaide, Modena dá o único ponto do ano para a equipa. Esse sexto lugar classificou-o na tabela final de pilotos num pálido 17º lugar. Essa foi a sua última corrida na Formula 1.



A sua carreira na Formula 1: 81 Grandes Prémios, em seis temporadas (1987-92), dois pódios, 17 pontos.

Após a sua saída da Formula 1, Modena correu na DTM, a serviço da Alfa Romeo, nas temporadas de 1994 e 1995, com os seus companheiros Nicola Larini e Alessandro Nannini. Quando o DTM fez a sua primeira pausa, em 1996, Modena voltou-se para os Turismos italianos, onde ficou até 2000, altura em que se retirou de vez. Hoje em dia, é de piloto testes para a Bridgestone.

Créditos:http://continental-circus.blogspot.com/2007/11/o-piloto-do-dia-stefano-modena.html